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quinta-feira, 15 de julho de 2010

Óleo para de vazar no Golfo pela Primeira vez


Fluxo foi completamente interrompido por sino de contenção, diz empresa.
Companhia agora faz testes com o dispositivo.

O vazamento de óleo do poço danificado no Golfo do México foi interrompido pela primeira vez desde o início do vazamento, segundo a British Petroleum, empresa responsável pelo maior acidente ambiental da história.
"É bom ver que nenhum petróleo está vazando para o Golfo do México", disse o vice-presidente sênior da empresa, Kent Wells que, no entanto, alertou: "acabamos de iniciar o teste" com o novo dispositivo.
Imagem tirada de vídeo da BP mostra teste no equipamento que tenta controlar o vazamento no poço danificado no Golfo do México, nesta quinta-feira (15).Imagem tirada de vídeo da BP mostra teste no equipamento que tenta controlar o vazamento no poço danificado no Golfo do México, nesta quinta-feira (15). (Foto: AP)
Ele afirmou que o fluxo de petróleo foi interrompido quando a última das três válvulas do giganteso funil foi fechada por volta das 2h25 locais (16h25 de Brasília) desta quinta-feira, mas os engenheiros acompanham atentamente a operação para ver se o petróleo começa a vazar novamente.
Este é o maior passo já dado para tentar conter a pior catástrofe ambiental da história dos Estados Unidos desde que a plataforma da BP naufragou, em 22 de abril, dois dias depois de uma grande explosão na Deepwater Horizon, que matou 11 trabalhadores.
"Estou muito contente em não ver o petróleo vazar para o Golfo do México", disse Wells.
ObamaO presidente dos EUA, Barack Obama, celebrou o anúncio, considerando-o "um sinal positivo", mas alertando que o procedimento ainda está no começo.
Teste
O crucial "teste de integridade" do poço danificado, iniciado esta quinta-feira, "demorará pelo menos seis horas e poderia durar até 48 horas", anunciou a empresa em um comunicado.
Previsto inicialmente para a terça-feira, o teste foi demorado pelo governo americano, que procurou afastar todos os riscos e deu a autorização para a sua realização, na quarta-feira.
Mas um contratempo voltou a atrasá-lo até a quinta-feira, depois que os engenheiros da BP detectaram uma fuga na tubulação durante os preparativos do teste, que foi reparado durante a noite.
O teste de pressão, destinado a avaliar a resistência da boca do poço, que se espalha por 4 km abaixo do leito marinho, a 1.500 metros de profundidade, inclui o fechamento das válvulas do funil de 75 toneladas instalado na segunda-feira sobre o duto danificado, em substituição ao vazamento de um modelo precedente.
Uma leitura de alta pressão permitiria manter fechadas as três válvulas e selar o poço. Uma baixa presão, ao contrário, significaria que há uma perda em uma parte do revestimento do poço petroleiro.
Se o poço não puder ser totalmente selado com o dispositivo, a BP planeja instalar o primeiro de dois poços de emergência para conter definitivamente o vazamento.
"Seria uma ótima notícia se pudéssemos fechar o poço", disse, cauteloso, o almirante Thad Allen, supervisor do governo americano para os trabalhos de contenção do vazamento, ao anunciar na quarta-feira a autorização para os testes.
"Não quero alimentar esperanças de que poderemos fechar o poço até que tenhamos os dados empíricos que precisamos", acrescentou.
A Agência Internacional de Energia (AIE) avalia que o naufrágio da Deepwater Horizon, em 22 de abril, tenha provocado um vazamento de 2,3 a 4,5 milhões de barris de petróleo no Golfo do México até agora.

Um comentário:

  1. aaah, que legal!
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